terça-feira, 7 de junho de 2011

CONHECIMENTO OFICIAL - RESENHA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS
TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS EM CURRÍCULO
Professora Rita
Aluna: Janet Carvalho do Nascimento Chaves Neiva
Matrícula: 22014
RESENHA
Dados da obra / livro
Autor: Michael W. Apple
Título: Conhecimento Oficial: A Educação Democrática Numa Era Conservadora
* O texto é o capítulo 6 do livro que questiona: Afinal, de quem é esse Currículo?
1- IDEIAS PRINCIPAIS / ARGUMENTOS FUNDAMENTAIS
O autor, no capítulo I, fala de uma Agenda Conservadora na educação, a qual não se interessa em assegurar a dignidade à pessoa humana, nem de deixar de ver os outros como objetos manipulados para seguir os ditames da “mão invisível” do mercado.
O Canal Um de televisão dos Estados Unidos, com sua agenda econômica se coloca como interseção de outras tendências. A direita tentou alterar as percepções dos americanos sobre a escolarização, distanciando-a da ideia de um terreno comum, onde a democracia é forjada. O cidadão comum desapareceu e em seu lugar foi colocado o consumidor. A escola e os estudantes tornaram-se produto de varejo e assim forma-se uma parceria empresa/escola, onde as empresas alcançam lucros e as escolas, equipamentos. Os alunos se tornam “cidadãos informados”.
Na sala de aula, o canal Um é recontextualizado. Professores e alunos transformam o conteúdo do noticiário. A direita, usa a mídia para convencer o público a ver a educação como um produto a ser avaliado por sua utilidade, como mercadoria. Significou dizer que a cidadania precisou ser convencida de que o que é público é mau e o que é privado é bom. Desta forma o canal Um, com sua crescente aceitação é um exemplo de restauração conservadora. Como se trata de uma tentativa de transformar a escola em espaços para a geração de lucro, é preciso ter cuidado para não perder de vista outros efeitos dessa restauração. Para percebê-los é preciso entrar em algumas salas de aula onde as políticas para mudar o conhecimento oficial tiveram impactos significativos na vida de estudantes e professores.
Esses impactos dizem respeito à criação de condições para associar as escolas às necessidades de trabalho remunerado. As relações de classe e gênero, a dinâmica racial, em razão da segregação econômica e de residência, desempenham um papel significativo.
Embora haja um discurso em favor do fortalecimento dos professores, a realidade de muitos, pouco tem a ver com esse discurso. Ao invés de haver um aumento da autonomia, a vida dos professores em salas de aula, torna-se cada vez mais limitada,
sujeita a controles mais rígidos sobre o processo de ensino e currículo em muitos países. Embora o “fortalecimento do poder” do professor esteja presente nos discursos, a centralização, racionalização e padronização são tendências mais fortes. Em algumas áreas dos Estados Unidos, os professores são obrigados a ensinarem apenas o que está presente no livro didático aprovado. Ir além do “aprovado” pode levar a sanções administrativas.
Modernizadores da economia e outros segmentos da sociedade, trabalhadores de baixa classe média acreditam que o futuro de seus filhos está ameaçado por um sistema escolar que não garante empregos. Membros da nova classe média formaram uma aliança de retorno ao que é “básico” e a uma conexão entre as escolas e a economia em crise. Embora seja necessário ter cautela, o fato é que os educadores têm assistido a uma tentativa de fazer migrar a crise na economia para dentro da escola. Se as escolas, seus professores e os currículos forem mais controlados, voltados às necessidades do comércio e da indústria, então os problemas de desempenho, de competição econômica internacional, de deterioração dos centros urbanos deveriam desaparecer.
Nos Estados Unidos vários relatórios relacionaram a ineficiência do sistema educacional e a baixa qualidade dos professores e do currículo com a crise do país. Na Grã-Bretanha houve um argumento similar. Os professores foram considerados presos a um currículo considerado inadequado às necessidades modernas da tecnologia e da indústria. A escola e os professores foram retratados como adversos ao país.
O ENSINO COMO UM PROCESSO DE TRABALHO
Para entender esse argumento, precisamos pensar o ensino como um processo de trabalho diferente daquele realizado numa linha de montagem. Entretanto as mesmas pressões que afetam os empregos estão também no ensino. Na indústria a adoção do Taylorismo pelos administradores, busca maior controle sobre os empregados e tem duas importantes consequências:
1º- Divisão entre concepção e execução  As tarefas são fragmentadas. Quem realiza umas das operações perde de vista o todo do processo e o controle sobre seu próprio trabalho, cabendo a alguém de fora, controlar a situação.
2º- Desqualificação  Ao perder o controle sobre seu próprio trabalho, suas habilidades se atrofiam, tornando-se mais fácil para a administração o controle do trabalho alheio.
As mulheres têm estado sujeitas às tendências administrativas de desqualificação e de perda de poder, em vários locais de trabalho e agora até no ensino. Os professores levaram décadas para atingir a qualificação e o poder que hoje possuem. Mesmo que em muitos sistemas escolares os professores tenham apenas um direito limitado de escolher os livros didáticos, esta condição ainda é melhor do que nos períodos iniciais de nossa história educacional, quando livros e currículos era responsabilidade administrativa. As conquistas dos professores não ocorreram facilmente, foram necessários milhares de professores e centenas de distritos por todo o país para reafirmar seu direito de determinar o que deveria acontecer em suas salas de aula e retirar o currículo do controle administrativo total. Isto se deu a nível de escola elementar, onde as mulheres são a maioria do corpo docente. Elas tiveram que lutar de forma ainda mais árdua pelo reconhecimento de seu valor.
Embora o planejamento curricular seja mais democrático na maioria das áreas do currículo, existem forças agindo sobre a escola que podem tornar as escolhas sem significado. Crescem os movimentos em favor de sistemas baseados na
competência. Métodos de ensino, textos, teses e resultados estão sendo retirados das mãos de quem precisa coloca-los em prática e passando a ser regulados por departamentos de educação estaduais ou nacionais, com a intensão de garantir o “controle de qualidade”. Um dos maiores efeitos dessa intervenção do Estado tem sido a pressão sobre os professores para ensinar visando os testes.
Na maioria dos países ocidentais industrializados, dois terços da força de trabalho no ensino é de professoras, sendo maior a proporção quanto mais nos aproximamos da base do sistema educacional. Os cargos administrativos são ocupados por homens, crescendo esse número ao nos aproximarmos do topo do sistema educacional.
As habilidades que os professores que os professores construíram em décadas de trabalho, estão perdidas dada a centralização da autoridade e do controle. Portanto, a tendência que o currículo se torne cada vez mais planejado, pode ter consequências opostas às pretendidas pelas autoridades, pois ao invés de professores preocupados com suas ações, poderemos ter executores alienados de planos alheios. É frequente a situação em que os burocratas da educação se baseiam na ideologia e nas técnicas da gerência industrial, sem tomar conhecimento do que pode acontecer aos empregados. Esse tipo de intervencionismo não interfere apenas na capacidade dos professores de controlar seu próprio trabalho, mas também no tipo de conteúdo enfatizado no currículo. O conhecimento que desejamos que os alunos aprendam deve pode ser dividido em três tipos: o “que”, “como” e “para que”.
Com o controle sobre o conteúdo do ensino e a avaliação deslocando-se para fora da sala de aula, as atenções se voltam para os elementos dos estudos sociais, leitura, ciências e outras, que pode ser medidos e padronizados sem se importar com os aspectos qualitativos. Outro conceito significativo é a ideia de intensificação que é um dos modos mais tangíveis para se perceber como foram minadas as condições de trabalho dos professores, pois variam desde a ausência de tempo para ir ao banheiro ou tomar café, até a total falta de tempo para manter-se atualizado, pela sobrecarga de trabalho. A intensificação leva a pessoa a tomar “atalhos” e fazer apenas o “essencial”. Assim, ela passa a confiar em especialistas e começa a perder a confiança nas próprias habilidades. No processo a qualidade é sacrificada pela quantidade e o tempo se torna uma mercadoria escassa, favorecendo o isolamento, limitando a possibilidade de interação entre os pares, oportunidade para repensar o ensino compartilhado.
As habilidades coletivas se perdem à medida que habilidades gerenciais vão se impondo. A inclusão de programas de desenvolvimento de habilidades de computação vem sobrecarregar os professores, já bastante sobrecarregados, os quais têm dificuldades de encontrar tempo e forças para integrar tais programas em sua rotina cotidiana. Um dos efeitos da desqualificação e intensificação é a ameaça de colocar o ensino como “um todo integrado de atividades”. O conceito de habilidade é alterado para técnica, com ênfase no monitoramento.
A inclusão obrigatória de programas de desenvolvimento em habilidades de computação, muitas vezes não alcançou o efeito desejado, criando uma situação na qual poucos professores estão plenamente satisfeitos.
NO INTERIOR DA SALA DE AULA
O programa distrital de computadores na escola foi implantado no distrito de Lakaside – Maple Glen, de classe média branca, para assegurar que o currículo responda melhor às necessidades da economia, não acontecendo o mesmo em escolas pobres para crianças negras.
O programa de Introdução às Habilidades Básicas em Computação foi implantado nas classes de 7ª séries do 1º Grau. O curso foi preparado por dois professores, Nelson e Miller que depararam com o problema da falta de computadores na escola e com a falta de conhecimento de informática dos demais professores que se envolveram no programa. Outro dado relevante se referia à organização do departamento de matemática, que selecionava os alunos pelo talento antes da décima semana de aulas do ano letivo. Portanto, o tempo era curto para a realização do curso.
O que ocorreu na sala de aula mostra como a realidade das vidas dos professores dentro e fora da escola envolvem contradições.
O CURRÍCULO NUM CARRINHO
Havia cinco professores para onze turmas heterogêneas de matemática. Devido às pressões de tempo, a unidade não estava pronta para ser iniciada no tempo previsto. As professoras mulheres não participaram na montagem do curso e nem tiveram tempo para examinar o material previamente. O material era deslocado, pelos professores, de uma sala para outra, num carrinho, devido ao grande volume do mesmo.
O entusiasmo inicial dos alunos e professores foi abalado pelo uso rotineiro de gravações e exercícios, descritos no quinto dia.
O QUINTO DIA
O quinto dia foi descrito como o retrato das aulas de todo o curso. Começa com o professor distribuindo os exercícios para os alunos que devem ouvir uma gravação com as orientações para a resolução dos exercícios. Os alunos não apreciam a aula, mas se mantêm em silêncio, por medo da ameaça de não serem transferidos para as aulas de matemática da 8ª série, caso não se saiam bem no teste final. Os professores passaram o tempo das aulas de várias maneiras. Alguns corrigiram trabalhos, outros caminhavam na sala ou cochilavam durante a apresentação das gravações. O professor tinha pouco a fazer durante as aulas. As aulas práticas no laboratório de informática foram mínimas. Porém, nem sempre o professor se encontrava passivo e apreciando. Ele fazia intervenções. Os professores homens davam mais explicações em aulas do que as mulheres, por terem mais conhecimento sobre computadores. Completar os planos de aulas era importante para todos os professores, por isso não tinham tempo para explicações. Os professores não tentaram transformar as lições ou mudar a unidade. A sobrecarga de trabalho e sob pressão, os professores não discutiam à fim de cumprirem o cronograma exigido.
Ao final do curso houve a predominância do conhecimento “que” e um baixo nível do conhecimento “como”. Nem se fala em alfabetismo crítico.
AULAS NO LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO
Nos três dias de curso passados no laboratório de computação contrastaram com os outros dias nas salas de aula. Entretanto, o entusiasmo inicial dos alunos diminuiu devido ao fato de terem que trabalhar em grupos de 4 ou 5 por computador. Ainda assim, os alunos se mostravam entusiasmados por estarem no laboratório.
O TESTE FINAL
Ocorria no décimo dia. Continha questões de respostas curtas. Em geral, os professores pareceram dar muita ênfase no teste ou em seus resultados. O material sobre os efeitos dos computadores sobre a sociedade foi trabalhado depois do teste final. Assim, a política do conhecimento oficial, numa era conservadora, significa na prática que o conhecimento que situa a tecnologia na sociedade, tornou-se de baixo status.
2- IDEIAS SECUNDÁRIAS
AS RECONSTRUÇÕES DOS PROFESSORES
Após o programa, um dos professores que o concebeu, confessou que se sentiu “pressionado” e que “teria feito as coisas de modo diferente”. A unidade não foi considerada uma prática a ser repetida nos anos seguintes, por todos os professores. Mas, muitos professores podem preferir continuar utilizando-se do “currículo no carrinho”, no formato atual, mesmo reconhecendo que esta prática minimiza sua capacidade de influenciar o currículo e os deixa de “asas cortadas”. Alguns professores aceitaram o papel que lhes foi conferido, apenas porque este representa em tempo extra em sua rotina extensa.
Para alguns professores, o currículo concebido por uns e executado por outros, em alguns casos, benéfico e não uma perda. Entretanto, no caso da unidade de computação, nem todos os professores interpretaram o formato como um benefício, pois preferiam planejar seu próprio currículo. Mas de modo geral, os professores aceitaram as duas semanas do programa como foram planejadas originalmente, sem alterarem o currículo de modo marcante. Como podemos entender isto?
O GÊNERO E A INTENSIDADE DO ENSINO
Apesar dos objetivos levantados pelos professores e pelo distrito escolar em relação às habilidades básicas de computação, o currículo é reduzido a exercícios e a um estilo impessoal de pacote pronto e a testes baseados em fatos.
Os sistemas escolares têm sido vítimas de dois objetivos que competem entre si: o da acumulação e o da legitimação. Eles precisam apoiar tanto a economia em crise quanto manter sua legitimidade frente a um amplo espectro de grupos diferenciados. A crise fiscal quase impossibilita a chegada de recursos suficientes na escola para se atingir as metas. Isto poderá levar o sistema educacional a perder ainda mais sua legitimidade perante a sociedade, concepção que a direita conseguiu disseminar com sucesso. Assim, muitas metas serão apenas simbólicas e se servirão como retórica política para comunicar ao público que as escolas estão de fato fazendo aquilo que os grupos preocupados com ela, desejam que seja feito. Entretanto, muitos professores se comprometerão com tais metas, acreditando que vale a pena atingi-las. Assim sendo, trabalharão mais e com pouco suporte financeiro para superar as pressões contraditórias.
A unidade desenvolvida pelos professores Nelson e Miller foi significativa por exemplificar como os processos de transformação de metas num currículo foi mediada por fatores organizacionais, favorecendo o surgimento de um
currículo “enlatado’. Porém, alguns professores consideraram esse tipo de currículo como solução sensata para o problema de tempo, recursos e habilidades curriculares.
A falta de tempo para um planejamento curricular é característico de muitas escolas, portanto, o “currículo no carrinho” vem como solução e tende a ser uma resposta às demandas de projetos curriculares. Embora de imediato a existência desse tipo de currículo seja interpretada positivamente, a longo prazo irá funcionar de modo a compensar e não a aliviar o problema para o qual foi visto como solução.
As mulheres do departamento de matemática foram consideradas menos preparadas para ensinar sobre computadores e foram elas as mais dependentes da unidade pronta. As oportunidades para professores em serviço receberem treinamento em habilidades básicas em computação, ocorrem fora da escola. Desta forma, as mulheres, dadas as especificidades de gênero, podem ter um tempo muito pequeno para realizarem tais cursos e preparar novos currículos.
A intensificação leva a um aumento da dependência em relação aos especialistas externos. Compreender as estruturas patriarcais é essencial para entendermos por que o currículo foi produzido desta maneira e quais foram seus efeitos reais. No entanto, é crucial compreender que conceber currículos comprometidos com a solidariedade, podem oferecer oposição aos modelos tão racionais. E os professores poderão ter os recursos mais importantes para a resistência em longo prazo. Seria fácil culpar as professoras por seguirem “currículo num carrinho” e assim participar de um currículo baseado no conhecimento “que”. A vida real de muitas professoras é muito complicada pela jornada dupla de trabalho, assim, a falta de entusiasmo em relação ao trabalho adicional, é uma estratégia realística para lidar com a complexa realidade que enfrentam diariamente.
Necessitamos lembrar que o não fazer nada, é em si uma ação. Embora não seja sempre, o resultado de um conjunto de decisões conscientes pode ter sérias consequências. Professoras podem resistir abertamente à intensificação e à perda de autonomia. Em outros tempos poderia parecer que elas estivessem aceitando passivamente uma fragmentação entre a concepção e a execução ou à desqualificação de sua profissão. Professoras não são trouxas ou marionetes, como querem demonstrar os modelos estruturais. Suas ações podem conter elementos do “bom senso” ou do “mau senso”, nesse processo de construir suas respostas à crise econômica, nas relações de autoridade e na educação. Num tempo no qual a direita desejaria tornar a educação uma mercadoria e mais uma vez transformar nossas escolas em fábricas, o fato dos professores construírem respostas, não pode ser desprezada. Estas construções não são preordenadas, podem ser reconstruídas de modo que nos permitam aliar-nos aos professores para desafiar o poder.
Uma tarefa essencial é associar os professores com aqueles que estão envolvidos num trabalho contra a reconstrução prática da educação pela direita, o que está sendo possível com o crescimento dos grupos denominados “Repensando as Escolas” e “Coalisão Nacional de Atividades da Educação”.
Assim, existem possibilidades na política do conhecimento oficial, que podem se ampliadas, agora que os elementos da direita têm menos poder na atual administração em nível nacional. As lutas para aumentar estas possibilidades não estão só entre os professores descritos neste texto, ocorrem também com pessoas que escrevem livros como este. Quais são as ações que nós realizamos nesse tempo de ressurgimento da direita?
As histórias contadas no livro estão colocadas no contexto do trabalho do autor e na tentativa continuada de oposição, embora, segundo ele, de maneira pequena e
limitada, não sendo grandiosa, nem abrangendo a totalidade dos trabalhos realizados por ele.
Assim, o autor concluiu o capítulo convidando o leitor a estabelecer um diálogo interno e outro entre ele e o leitor, pois em todos os textos, as histórias podem produzir diferentes tipos de leitura.
3- APRECIAÇÃO CRÍTICA
O texto vem mostrar como o currículo está diretamente ligado às questões de poder. É importante também observar como a direita pode direcionar os canais de televisão à fim de conduzir a educação para onde for mais conveniente.
A intensificação, observada em nossas escolas, já vem de longe. Os professores sobrecarregados de serviço, as decisões curriculares sendo tomadas sem a participação dos professores. Estes, muitas vezes, fazendo uso do currículo de carrinho, pois é mais cômodo e não se perde tempo.
Não se pode culpar o professor que aceita esse tipo de currículo. Antes, os tempos do currículo precisam ser modificados de forma que o professor possa de fato se preocupar com sua formação continuada.
E não é só isso. O currículo precisa ter a participação efetiva dos professores em sua construção e quem sabe assim, possamos alcançar de fato a escola formadora de sujeitos pensantes, capazes, críticos, livres e responsáveis pela construção da sociedade onde as oportunidades sejam iguais para todos

4 comentários:

  1. Sua resenha está muito bem feita, com considerações importantes e um fechamento sério e fundamentado. Parabéns! Mais um bom material para estudo.

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  2. Amei sua resenha muito boa ....obrigada

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    1. Eu que agradeço, querida! Que bom que pude contribuir um pouquinho.
      Obrigada!

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